Minha mãe Oyá
Oyá, divindade africana do Rio Níger
Senhora do entardecer e do céu rosado
Dos ventos impetuosos dos quadrantes
Das tempestades que assolam a terra
Mãe valente e corajosa de nove filhos
Mulher destemida, guerreira e caçadora
Traz na fina cintura um chifre de búfalo
Na sua mão direita a espada flamejante
Na esquerda, eruechim para espantar Eguns
Na injustiça é o vendaval da morte
Quando dança se quebra com graça
Agitada, elegante, sinuosa, sensual
Mãe, amada por todos filhos de fé
Temida e respeitada por inimigos.
Minha jornada espiritual foi estruturada por quatro verbos:
- CALAR – o silêncio é de ouro e as palavras são de prata. Desta forma, absorvi conhecimentos em diversos aspectos, os quais me serviram de ferramentas para os desafios.
- SABER – quem busca a evolução sobe primeiro o degrau da humildade”, desta forma, direcionei as metas em prol de meus semelhantes, consciente da missão que vim aqui desempenhar.
- QUERER – respeitando o momento de cada um, uma vez que todos estão no caminho, apenas uns começaram antes dos outros. Desta forma, fiquei na expectativa de meu tempo certo para sonhos realizar.
-OUSAR – é nortear seu caminho alimentando seus objetivos de esperanças”, desta forma, acreditando em minha bagagem, “OUSEI”, no tempo certo e aqui estou a semear.
|
1 |